Dor ciática: causas, sinais e tratamento

Dor ciática: causas, sinais e tratamento

A dor ciática é muito comum em idosos, mas pode surgir na vida adulta e se caracteriza por começar nos glúteos e chegar até na ponta do pé.

Ou seja, não se trata de uma condição agradável para o paciente.

O principal problema desse dor, além da dor em si, são as limitações, já que reduz a quantidade de movimentos que você faz, pensando nesse desconforto.

Inclusive, Hipócrates, o grande e reconhecido pai da medicina, estudou tal condição e chegou a várias conclusões, como que a dor pode durar 40 dias, mas também se resolver sozinho.

Pensando nisso tudo, aqui separamos uma série de informações importantes que você precisa conhecer sobre o assunto.

Então, confira:

  • Causas da dor ciática
  • Entendendo o nervo
  • Causas
  • Sinais
  • Tratamento para dor ciática

Boa leitura!

Causas da dor ciática

Dor ciática: causas, sinais e tratamento

Sempre que uma dor surge, a primeira pergunta é: “mas porque isso está acontecendo?”

Afinal, entender a dor é parte do processo de eliminação, o que faz com que você saiba o que deve fazer, qual remédio tomar ou mesmo qual médico procurar.

Assim, vamos por partes.

Mesmo que a compreensão dessa dor tenha começado a muitos anos, Hipócrates e muitos outros não descobriram exatamente porque ela acontecia.

Essa compreensão demorou anos e, com isso, foi vista apenas como uma dor lombar comum durante muito tempo.

O que é um grande erro.

Ao contrário de uma dor na lombar, a dor ciática é mais incômoda, dura mais tempo e é sinal de que o maior nervo do corpo está com problemas.

O nervo ciático.

Vale destacar que tal descoberta, da existência desse nervo, só aconteceu em 1934.

Em primeiro lugar, é raro os casos de dor neste nervo na juventude. Sendo mais comum após os 40 anos.

Em segundo lugar, pode acometer homens e mulheres, sem nenhuma distinção de gênero ou etnia.

Já em terceiro lugar, pode atingir em torno de 10-40% da população em algum momento.

Entendendo o nervo

Para compreender a causa, é preciso entender o nervo de onde vem essa dor.

O nervo ciático é formado a partir de quatro raízes nervosas.

Sendo que essas raízes nascem na coluna vertebral, mas se unem no glúteo, na parte posterior, seguem descendo pelas coxas, passam pelos joelhos e chegam até na ponta dos pés.

Ou seja, bem longo.

Dor ciática: causas, sinais e tratamento

Esse nervo é responsável por garantir a sensibilidade e também o funcionamento dos membros inferiores.

Se você tiver uma inflamação, por exemplo, pode sentir a dor em todo este trajeto.

Portanto, dá para diferenciar bem essa dor, já que ela passa por toda essa área onde está o nervo. Irradiando.

Causas

A dor ciática acontece quando o nervo tem algum tipo de compressão.

Como nos casos de hérnia de disco lombar, desalinhamento de vértebra, aumento do tônus, mais firmeza do glúteo e assim por diante.

Dessa maneira, compressões em qualquer área do nervo podem desencadear a dor, que é um sinal de que algo está acontecendo ali.

Geralmente, a dor acontece de forma pontual, ou seja, onde a compressão está acontecendo.

Também existem algumas condições que podem deixar você mais propenso a este problema, ainda que sejam condições raras.

Como tumores, herpes, síndrome do piriforme e espondilosistese.

Sinais

Os sinais da dor ciática incluem principalmente a dor.

Dessa forma, é muito comum que o paciente sinta tanto o desconforto, que acabe não percebendo o que mais está acontecendo.

Entretanto, é possível observar uma série de outros sinais, antes ou mesmo durante a dor.

Como por exemplo:

  • Sensação de formigamento, principalmente na panturrilha, perna e/ou pé;
  • Uma redução na sensibilidade, como se aquela área estivesse anestesiada ou adormecida;
  • Dor ao tentar dobrar a coluna;
  • Sensação de pontadas;
  • Dores ao tentar dobrar os joelhos;
  • Perda ou redução de força nas pernas, ainda que seja apenas em casos mais graves;
  • Dores ao tossir.

Geralmente, esses sinais aparecem logo depois de alguma atividade física mais intensa, como corridas ou caminhadas mais longas.

Mas também pode ocorrer depois de você ficar longos períodos sentado em uma mesma posição.

Inicialmente, você pode sentir apenas esses sintomas e, mais tarde, a dor.

Tratamento para dor ciática

Dor ciática: causas, sinais e tratamento

O tratamento para dor ciática, muitas vezes, inclui tratar os sintomas e esperar.

Isso porque, é comum que a dor se resolve em torno de cinco semanas.

Ainda que a recuperação completa possa demorar até três meses. Ou seja, muita paciência para seguir as recomendações médicas.

Ao mesmo tempo, o tratamento pode variar de acordo com cada caso, sendo preciso analisar a gravidade, motivo, dor e comprometimento da rotina.

Na maior parte dos casos, as recomendações medicas, e tratamento, podem incluir:

  • Uso de medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios;
  • Orientação de postura, para reduzir o impacto e dores;
  • Tratamentos físicos, como fisioterapia, reabilitação e atividades de fortalecimento e alongamento.

Em alguns casos, o paciente também pode precisar de infiltrações, que são injeções feitas na área da dor, ou até mesmo cirurgia, quando existe um déficit neurológico progressivo.

Como o diagnóstico é feito?

O diagnóstico da dor ciática é realizado através de observação clínica, mas o médico também pode solicitar alguns exames de imagem.

Como radiografias e ressonância.

Geralmente, esses exames tem como foco entender melhor a condição da coluna, medula, quadril e também dos discos vertebrais.

Em relação ao exame clínico, que é o mais comum, o profissional segue com o teste de força e reflexo.

Além da manobra chamada de Sinal de Lasegue, que é feito para estirar o nervo.

Dor ciática pode ser crônica?

A dor crônica é aquela que dura por mais de três meses, logo, diversas condições podem ser consideradas crônicas.

Daí a importância de procurar um tratamento o quanto antes.

Porém, mesmo seguindo todas as recomendações médicas, a dor ainda pode persistir.

Nesses casos, é essencial começar com o acompanhamento de uma equipe médica multidisciplinar.

Com isso, é possível melhorar a qualidade de vida do paciente, buscar alternativas e soluções e fazer uma intervenção o quanto antes.

Por fim, você ainda ficou com alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre o assunto?

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Grande abraço e até o próximo post!

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