A telemedicina para pacientes idosos surge como uma ferramenta realmente poderosa, que pode contribuir com a vida na terceira idade e também a vida dos profissionais de saúde, familiares e cuidadores.
Penando nisso, aqui separamos tudo o que precisa saber sobre o tema, incluindo a importância, mas também como aplicar isso no dia-a-dia.
A partir disso, aqui você vai conferir:
- O que é a telemedicina
- A importância da telemedicina para pacientes idosos
- Quais os desafios da telemedicina para pacientes idosos?
- Como ficam as monitorações?
Boa leitura!
O que é a telemedicina?
A princípio, você se perguntar do que exatamente estamos falando aqui.
Neste cenário, a telemedicina se refere ao uso de tecnologias, da informação e telefonia, como uma maneira de garantir as informações e a atenção médica a pacientes ou mesmo para outros profissionais.
Isso porque, muitas vezes, essas pessoas não estão próximas, sendo preciso garantir um meio de comunicação.
Na maior parte das vezes, o principal objetivo é fazer o monitoramento de pacientes, sejam ele idosos ou não.
Porém, também pode servir para a realização de consultas de rotina, emergências e um sistema de apoio.
Atualmente, esse tipo de serviço é usado, principalmente, através de celulares, com chamadas de vídeo.
Dessa forma, o profissional de saúde tem acesso não apenas a voz do paciente, mas também consegue visualizar como ele está fisicamente.
Enfim, a telemedicina ganhou ainda mais destaque nos últimos anos, mais ainda com a explosão da pandemia do coronavírus.
Devido ao medo de ir até as unidades de saúde, onde tinham pessoas doentes, a assistência médica virtual tornou-se uma boa saída para oferecer respostas, consultas e até tratamentos.
A importância da telemedicina para pacientes idosos
Depois de entender melhor o que é a telemedicina, surge a dúvida de porque isso é tão importante para a terceira idade.
Dessa maneira, o primeiro ponto interessante aqui é pensar que a tecnologia é uma realidade do mundo.
Agora, mais do que nunca, se faz necessário se adaptar a esse mundo digital, com milhares de coisas ao acesso de um clique.
Logo, é natural que a medicina também comece a ganhar espaço dentro da tecnologia.
Mas não é só isso, a tecnologia vem para oferecer um serviço de qualidade, de forma prática e, em alguns casos, financeiramente mais acessível.
Inclusive, diversos planos de saúde surgiram funcionando unicamente através desse sistema, mas com um custo mais bacana para o bolso.
Então, surge a questão da necessidade.
Diante da pandemia, os idosos estão entre os principais grupos de risco, o que torna necessário uma mudança nos aspectos de atendimento.
Se antes os idosos iam até as unidades de saúde, agora o ideal é evitar isso.
Porém, para que os atendimentos continuem acontecendo, é preciso oferecer uma solução.
Daí, a telemedicina vem como uma alternativa rápida, mais barata e eficaz.
De acordo com especialistas e com a Organização Mundial da Saúde, essa ferramenta permite uma maior cobertura.
Por exemplo, agora o idoso não precisa passar horas em uma fila de espera de consultório ou mesmo se deslocar, indo de uma cidade para outra.
Vale destacar ainda que as consultas valem para diversas especialidades diferentes.
Inclusive atendimentos psicológicos e/ou psiquiátricos.
A telemedicina também é importante para cidades menores ou locais mais afastados. Já que médicos de grandes centros podem oferecer ajuda através da rede.
Principalmente para casos de:
- Difícil diagnóstico;
- Onde a estrutura hospitalar tem menos recursos;
- Para motivar os pacientes;
- Para acompanhar doenças crônicas.
Quais os desafios da telemedicina para pacientes idosos?
Ainda que a medicina virtual seja bastante interessante, existem alguns desafios que podem comprometer o avanço dessa tecnologia.
Desse modo, o principal desafio aqui é a adaptação dos idosos neste mercado.
Sendo que este é o principal público para quem a telemedicina pode trazer vantagens.
A partir disso, o principal desafio que diversos profissionais vêm encontrando é a inclusão digital da terceira idade, algo que nem sempre é muito fácil.
Além disso, não são todos os idosos que veem esse novo método de atendimento como algo eficaz, já que estão acostumados com o presencial.
Outro destaque se refere aos dados desses pacientes, que necessitam de muita atenção e cuidado para evitar vazamentos.
Logo, é um processo de não apenas realizar esses atendimentos, mas educar o público sobre o funcionamento.
Bem como apontar como tudo é feito e evitar o medo.
É importante destacar ainda que a telemedicina não deve permitir a perda da qualidade do atendimento, assistência ou mesmo a insegurança em relação aos dados.
Como ficam as monitorações?
Pensando nas monitorações usando a telemedicina para pacientes idosos, é de se imaginar que o atendimento inicial já tenha sido realizado.
Em outras palavras, aquele idoso já passou por um atendimento inicial, chamado de anamnese, e também o diagnóstico.
Dessa forma, o atendimento na telemedicina seria para monitorar esse tratamento, informar sobre resultados de exames, acompanhar mudanças e muito mais.
O monitoramento pode envolver um primeiro contato digital ou não.
Por exemplo, o idoso pode realizar o primeiro atendimento utilizando a telemedicina. Onde o profissional solicita alguns exames.
Após fazer os exames, que são encaminhados para o médico, que entra em contato novamente com o paciente para:
- Informar os resultados;
- Fazer as indicações sobre diagnóstico;
- Tratamento;
- Receitas médicas, etc.
Em seguida, o profissional responsável pelo monitoramento fica responsável por entrar em contato com o idoso.
Seja para responder alguma dúvida em relação ao tratamento, aparecimento de efeitos, outros remédios ou sintomas e assim por diante.
Quando isso é mais comum?
A telemedicina para pacientes idosos como forma de monitoramento é mais comum em casos de cirurgias, reabilitação ou atendimentos psicoterápicos.
Em conclusão, esse atendimento digital vem como uma forma de zelar pela segurança e bem-estar dessas pessoas.
Basta pensar, por exemplo, em um idoso que passou por uma cirurgia, traumas ou mesmo por um luto.
Portanto, é preciso fazer este acompanhamento para garantir:
- A saúde do idoso;
- Se ele está seguindo o tratamento;
- Como é possível melhorar a rotina;
- Para identificar possíveis problemas.
Por fim, você ainda ficou com alguma dúvida sobre a telemedicina ou gostaria de saber mais sobre o assunto?
Comenta aqui embaixo para que eu possa ajudar você ou aproveite para compartilhar as suas dicas e experiências com esse novo mundo digital.
Grande abraço e até o próximo post!