Estimulação cognitiva – O que é e benefícios na terceira idade

A estimulação cognitiva vem como um tratamento alternativo altamente recomendado na terceira idade.

Pensando nisso, separamos nesse post tudo o que você precisa para entender como essa técnica funciona.

Além do mais, vamos apresentar os benefícios que a estimulação pode garantir para a sua vida, ou de um ente querido.

Vamos lá?

O que é a estimulação cognitiva

A estimulação cognitiva é um tipo de tratamento ou terapia que pode ser feito em qualquer idade.

Da mesma forma, pode ser uma indicação médica para diversos tipos de pacientes, sejam eles idosos ou não, mas que possuem alguma condição.

Estimulação cognitiva – O que é e benefícios na terceira idade

Entretanto, isso não responde à questão do que é este tratamento não é mesmo?

Pois bem, a estimulação é um tratamento externo que envolve uma série de atividades diferentes.

Todas as atividades dessa terapia são feitas em sessões, por profissionais capacitados.

Sendo assim, o idoso estará nas mãos de alguém que sabe o que está fazendo e como garantir o melhor resultado.

A ideia das sessões é provocar um estímulo na cognição.

Tal estímulo pode ter como objetivo melhorar ou mesmo preservar o desempenho dos domínios.

Os principais domínios incluem:

  • Memória;
  • Atenção;
  • Raciocínio;
  • Juízo;
  • Imaginação;
  • Pensamento;
  • Linguagem, etc.

A estimulação costuma ser mais comum na terceira idade, já que o envelhecimento natural provoca um declínio da cognição.

Entretanto, uma maneira de evitar a redução da cognição, é começando com essas atividades de maneira mais precoce.

O que é cognição?

Caso você tenha lido essa palavra pela primeira vez aqui, pode ficar tranquilo que o conceito é bastante simples.

Basicamente, cognição é a função psicológica que atua em todos os seres humanos no processo de aprendizado.

Seja o aprendizado que for.

Com isso, para que o conhecimento aconteça, existem diferentes processos envolvidos na cognição.

Esses processos são o que chamamos de domínios, um pouco mais acima.

Logo, pense na estimulação cognitiva como um tratamento para preservar e/ou melhorar a capacidade de aprendizado.

Benefícios na terceira idade

Estimulação cognitiva – O que é e benefícios na terceira idade

Primeiramente, vale a pena ter em mente que todos os seres humanos são afetados ao longo dos anos, de diversas maneiras.

Assim, desde o nascimento você começa a passar por uma transformação.

Assim, a terceira idade é marcada pela redução do processo cognitivo, variando de acordo com ambiente e saúde física e mental.

Sendo assim, começam os esquecimentos, dificuldades para realizar atividades simples do dia e até algumas dificuldades.

Mesmo que, há um ano, isso não fosse algo esperado.

O processo de cognição pode ser ainda mais afetado diante de doenças mentais, como a demência, mas também por acidentes vasculares, o AVC.

1# Memória

O primeiro benefício da estimulação é a melhora na memória.

Neste caso, esse tipo de terapia pode ajudar tanto no processo de reter novas e velhas informações e de lembrar delas.

Geralmente, a estimulação envolve jogos, leituras, repetições e até o ato de contar e recontar histórias.

2# Benefícios da estimulação cognitiva para a atenção

Na terceira idade, é comum que a atenção seja reduzida, fazendo com que o idoso tenha dificuldade em manter o foco.

Assim, é possível melhorar este aspecto usando principalmente jogos de tabuleiro.

Da mesma maneira, é comum estimular a atenção fazendo o idoso prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo, para desenvolver a capacidade de concentração.

3# Linguagem

No quesito linguagem, a estimulação ajuda tanto no processo de falar, como construir frases e histórias, se comunicar, relembrar, etc.

Isso porque, a linguagem envolve vários processos, estimulando cada um deles.

Estimulação cognitiva – O que é e benefícios na terceira idade

Para melhorar a linguagem, você vai realizar atividades como expressar e dar nome para coisas.

Desde objetos, cores, roupas, expressões faciais, sentimentos e mais.

A ideia é incentivar o idoso a escrever, falar e ler.

4# Estimulação cognitiva para melhorar as funções executivas

As funções executivas envolvem principalmente a resolução de problemas e o pensamento geral.

Ou seja, o ato de fazer ou de se propor a fazer algo, de criar uma sequência do dia.

Por isso, é muito comum incentivar o idoso a construir a própria rotina.

Para estimular a função executiva, as atividades devem envolver regras e resolução.

Por exemplo, a resolução de um labirinto.

De forma geral, a função executiva envolve quatro passos:

  • Planejar;
  • Iniciar;
  • Controlar;
  • Desempenhar.

5# Praxias e gnosias

Apesar dos nomes um pouco complicados, a estimulação pode ajudar com essas duas funções gerais.

Praxias se refere a capacidade de executar um movimento.

Ou seja, o desenvolvimento de uma ação que envolve o corpo físico, de forma voluntária.

Como erguer uma perna ou fazer um alongamento.

Gnosias é a capacidade perceptiva.

Em outras palavras, envolve reconhecimento, sentidos do corpo e outros.

Sendo assim, é muito comum que o idoso seja estimulado a realizar diferentes atividades motoras.

Estimulação cognitiva – Quando é recomendada?

Estimulação cognitiva – O que é e benefícios na terceira idade

O tratamento é recomendado se você sofreu algum tipo de declínio cognitivo.

Portanto, para quaisquer pacientes que apresentem algum tipo de problema em relação aos processos, como memória e atenção.

Ao mesmo tempo, também é indicado para quem tem 50 anos ou mais, a fim de preservar a cognição.

Neste cenário, é importante pensar que o cérebro e o corpo devem ser estimulados ao longo da vida.

Com isso, é possível evitar uma série de desafios da terceira idade.

Vale destacar que eventos traumáticos, como acidentes, doenças mentais e clinicas e questões psicológicas, como a depressão, podem causar este declínio.

Por isso, é importante manter atenção sobre os idosos.

Importante

A estimulação cognitiva é um tratamento personalizado, que varia de indivíduo para indivíduo.

Por isso, o profissional avalia as necessidades antes de formular um plano de ação.

Além disso, envolve muita paciência, respeito e apoio de todos os familiares ou do círculo social.

Geralmente, o profissional que atua com os idosos neste tratamento é o Terapeuta Ocupacional, chamado de TO.

Entretanto, outras pessoas podem ajudar no tratamento, reforçando as atividades em casa.

Sejam os familiares ou até mesmo o cuidador.

Por fim, ficou com alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre o tema?

Comenta aqui embaixo para que eu possa ajudar você ou aproveite para compartilhar a sua experiência com nossos leitores.

Grande abraço e até o próximo post!

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