A arritmia cardíaca é uma daquelas palavras que você já sente um frio na espinha só de ouvir não é mesmo?
Isso acontece porque todo tipo de situações ligadas ao coração causam uma certa sensação de pânico.
Principalmente porque o conhecimento sobre as doenças não escassas.
Pensando nisso, separamos um post completo para você entender não apenas o que é, mais quais são os sintomas e como prevenir essa condição.
Vamos começar?
O que é Arritmia cardíaca
Para começar, é preciso entender exatamente como o coração funciona.
Assim, o órgão é um tipo de bomba automática, que permite que o sangue chegue para todas as partes do corpo.
Como resultado, as alterações neste órgão podem comprometer o organismo, isso sem falar das sensações.
Entretanto, não se trata apenas de o coração parar de funcionar.
É possível que os batimentos fiquem desordenados, como um problema na sequência.
Podendo ser batimentos mais lentos ou mais rápidos.
Portanto, essa seria o exato conceito da arritmia: batimentos desordenados.
Caso você esteja vendo agora esse assunto, tenha em mente que é considerado normal em torno de 60 a 100 batimentos por minuto.
Porém, esse número só é válido para corações sadios e pessoas descansados.
Depois de uma corrida, é natural que os batimentos estejam mais rápidos.
Causas
Já quando o assunto é causa, a arritmia pode ser patológica ou não.
Patológicas são as doenças em si, que podem atingir em torno de 4% de toda a população.
Por outro lado, também pode ser algo fisiológico, acontecendo quando você faz algum tipo de atividade física, em altos níveis de estresse e até no sono.
Vale destacar que a arritmia cardíaca pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres, em qualquer idade.
Inclusive, a arritmia pode ocorrer em crianças.
A arritmia cardíaca também pode acontecer por alguns fatores de risco, como por exemplo:
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Apneia do sono;
- Alcoolismo;
- Distúrbios da tireoide, etc.
Vale destacar que os fatores de risco não significam que você terá uma arritmia.
Entretanto, a cada fator de risco, as chances crescem.
Muitas vezes, os pacientes que apresentem esse tipo de problema têm como principal causa algum defeito congênito.
Além do mais, pode ser por algum medicamento, genética, idade e assim por diante.
Sintomas
A arritmia cardíaca é uma condição que tem mais de um tipo, algo que geralmente pouco é lido por aí.
Neste cenário, pense no coração como um órgão com dois andares.
O andar superior possui dois átrios, o direito e esquerdo.
O andar inferior, de baixo, tem dois ventrículos, o direito e esquerdo.
Então, os tipos de arritmias que existem causar algum tipo de alteração em algumas dessas áreas.
Por exemplo, o tipo mais comum é a fibrilação atrial, sendo também a mais preocupante.
Nesta fibrilação, os especialistas dizem que que o coração treme ao invés de bater, gerando um acúmulo de sangue.
Já a arritmias fazem o coração ficar desordenado e batendo rápido demais.
Também existe a taquicardia, que acontecem devido a tensão e estresse, e a bradicardia, onde os batimentos ficam mais lentos.
E onde ficam os sintomas?
Bom, os sintomas da arritmia cardíaca podem ser sentidos principalmente no tórax, garganta e no pescoço.
Portanto, os médicos indicam que os sinais que você deve observar são:
- Tontura;
- Falta de ar;
- Ansiedade;
- Pele pálida;
- Dores no peito;
- Sensação de palpitações;
- Excesso de suor;
- Desmaios súbitos;
- A sensação do coração lento ou rápido;
- Cansaço;
- Falta de ar;
- Dificuldade para fazer alguma atividade comum;
- Sensação de peso no peito.
Com isso em mente, se você estiver em local tranquilo, descansado e começar a sentir algo assim, redobre a atenção e procure um médico.
Como prevenir a arritmia cardíaca
A prevenção da arritmia cardíaca está diretamente ligada com o estilo de vida e com os fatores de risco.
Principalmente quando não se trata de doenças patológicas, ou seja, devido a algum tipo de defeito que não seja controlável.
Assim, a prevenção se dá quando a doença ainda não foi instalada.
Então, é preciso ficar de olho em alguns fatores, como:
- Sobrepeso e/ou obesidade;
- Alimentação;
- Sedentarismo;
- Controle de doenças pré-existentes, como diabetes;
- Tabagismo e alcoolismo;
- Consumo de bebidas energéticas;
- Estresse.
Explicando os cuidados
Em primeiro lugar, é preciso mudar o estilo de vida, para ter uma rotina mais saudável e equilibrada.
Com isso em mente, você deve se alimentar melhor, evitar o álcool, beber boas doses de água, evitar o cigarro, etc.
Da mesma forma, é essencial evitar as bebidas energéticas, que aceleram o coração.
Dessa maneira, dá para evitar o sobrepeso e obesidade.
Em segundo lugar, é essencial fazer atividades físicas.
Os exercícios melhoram o funcionamento cardíaco e previnem diversos problemas, mantendo o corpo e metabolismo.
Ao mesmo tempo, reduz os efeitos do estresse.
Em terceiro lugar, é preciso cuidar de qualquer condição que você tenha, principalmente quando exige algum tipo de remédio.
Seja uma hipertensão, diabetes, colesterol, alterações na tireoide, entre outras.
Então, faça um acompanhamento com o seu médico.
Por fim, é essencial fazer um controle diário do estresse, já que esse é um problema comum da rotina.
O estresse pode causar dores no peito e cabeça, náuseas, excesso de suor, redução da imunidade, palpitações e aumento nos batimentos cardíacos.
Ou seja, pode até ser confundido com uma arritmia cardíaca.
Diagnóstico da arritmia cardíaca
O diagnóstico dessa condição é feito através de uma entrevista bastante completa com o médico.
Durante a consulta, o profissional vai levantar todas as suas queixas e histórico.
Em seguida, são realizados os exames físicos, sendo eles:
- Medicação da pressão;
- Exame de pulso;
- Teste de esforço;
- Auscultação do coração.
Além disso, o profissional pode solicitar outros exames, como o ecocardiograma e até o holter de 24 horas.
Dessa forma, cada condição é avaliada de maneira diferente, de acordo com o paciente.
Já o tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e, em alguns casos, cirurgias.
Por fim, você ainda ficou com alguma dúvida sobre o assunto ou gostaria de saber mais sobre as arritmias?
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Grande abraço e até o próximo post!