Cuidados paliativos na terceira idade: o que são e como podem ajudar!

Os cuidados paliativos na terceira idade são muito comuns em centros médicos e residenciais para idosos, mas ainda causam dúvidas para alguns familiares.

Como resultado, os cuidadores estão entre as principais pessoas que entendem e até explicam o que tudo isso significa, como fazer, quais são os principais, etc.

Sendo assim, aqui separamos tudo o que você precisa saber sobre o assunto, com destaque para os seguintes tópicos:

  • O que são cuidados paliativos
  • E quem presta os cuidados paliativos na terceira idade?
  • Cuidados paliativos na terceira idade – Quais são os principais?

Boa leitura!

O que são cuidados paliativos

Cuidados paliativos na terceira idade: o que são e como podem ajudar!

A princípio, é essencial desmistificar a ideia de que paliativo é o mesmo que não fazer nada. Que é algo que sempre aparece.

Da mesma maneira, esse tipo de cuidado não se limita a terceira idade, ainda que seja mais comum neste público.

Em síntese, são todos os cuidados aplicados ou recomendados para pessoas que estão em fase terminal com o objetivo de garantir a melhor qualidade de vida possível.

Geralmente, é dito que se trata de uma maneira de garantir conforto para pacientes que possuem alguma enfermidade.

Sendo assim, o cuidador e os familiares são aqueles que amenizam a dor e o sofrimento de outras.

Mas é válido destacar que esse sofrimento não é apenas físico.

Mesmo que este seja o principal foco.

Em suma, também existem cuidados para aliviar sofrimentos psicológicos, sociais e espirituais.

Atualmente, os cuidados paliativos não ficam restritos aos pacientes em fase terminal.

Por isso, é comum durante todo o processo da doença que ameaça a vida e até mesmo durante o processo de luto.

Paliar um paciente significa nunca acelerar ou tentar adiar a morte, mas garantir que aquele sujeito tenha o que precisa durante todo o processo, de forma digna e com o máximo de bem-estar e conforto.

E quem presta os cuidados paliativos na terceira idade?

Como os cuidados paliativos acontecem diante de condições que ameaçam, de alguma maneira, a vida, os cuidados envolvem uma equipe mais completa.

Cuidados paliativos na terceira idade: o que são e como podem ajudar!

Com isso em mente, pode envolver:

  • Médicos;
  • Enfermeiros;
  • Psicólogos e/ou terapeutas;
  • Assistentes sociais;
  • Cuidadores;
  • Família e amigos, etc.

Em suma, os cuidados envolvem diferentes pessoas ao longo de todo o tratamento ou com o fim dele. Sendo que cada profissional faz esse cuidado de uma forma diferente.

Por exemplo, os médicos oferecem os cuidados para o corpo, como remédios para dor, cuidado com machucados, etc.

Já os psicólogos, assistentes e até guias espirituais, como um padre, oferece o cuidado mental, para entender tudo o que está acontecendo.

Já os familiares e amigos garantem o suporte emocional, para se sentir acolhido, amado e parte de uma comunidade.

Geralmente, esses cuidados são comuns em pacientes com Alzheimer avançado, câncer, pacientes em estado vegetativo e outros.

Cuidados paliativos na terceira idade – Quais são os principais?

Agora que você já conseguiu entender melhor o que são esses cuidados paliativos, surge a dúvida de quais seriam esses cuidados.

1# Verdade – A importância de reconhecer e entender o que está acontecendo

Em primeiro lugar, é importante ter em mente que as pessoas que estão sob esses cuidados entendem, parcialmente, o que está acontecendo.

Ou seja, negar isso é um problema que pode trazer muito sofrimento.

Veja, isso não significa deixar de lado a fé de cada um. Mas sim entender de maneira mais completa.

Para isso, é preciso conversar com profissionais qualificados, com familiares e também com aqueles que podem ajudar você neste processo.

Como psicólogos, assistentes e até guias espirituais, como padres.

Seja como for, é importante ter essa verdade, evitando o negacionismo.

2# Rotina de cuidados paliativos na terceira idade – Defina como será a convivência

Cuidados paliativos na terceira idade: o que são e como podem ajudar!

A rotina ou a convivência com pessoas em estado terminal ou que estão passando por tratamentos não é fácil.

Nem para familiares, amigos, profissionais ou equipe multidisciplinar ou mesmo cuidadores.

Justamente por isso, é importante definir como a rotina ou a convivência vai funcionar, principalmente se este idoso está em casa.

Todas as regras devem ser pensadas de acordo com o estado de cada paciente e também do que ele precisa.

Por exemplo, em relação ao uso de celulares, tons de voz, tipos de assuntos, horários de medicações e assim por diante.

Esse tipo de cuidado é essencial para manter um certo equilíbrio, já que alguns pacientes podem ficar mais nervosos em alguns momentos ou quando expostos a alguma coisa específica.

Por isso, atenção a esses detalhes.

3# Qualidade de vida para o idoso

Entre os principais cuidados paliativos na terceira idade está o envolvimento de diferentes pessoas.

Sendo que cada um tem um papel definido ali.

Em todo caso, o foco é sempre garantir a qualidade de vida, para que todo o processo seja o mais tranquilo possível.

Dessa forma, é ideal envolver psicólogos para conversar e melhorar o estado mental de todos, fisioterapeutas para reduzir dores e assim por diante.

Existem diversas maneiras de melhorar a qualidade de vida, sendo preciso conversar com o profissional que acompanha aquele idoso.

4# Todos devem estar envolvidos no processo

Por fim, os cuidados paliativos na terceira idade precisam envolver todos que tem contato com aquele idoso.

Isso porque, se alguém que mora na casa estiver contra o tratamento, por exemplo, é possível que problemas e discussões comecem a rolar.

O que não é bacana já que esses pacientes precisam de tranquilidade e conforto.

Portanto, todo o processo precisa ser com cumplicidade e apoio, onde cada um é um pilar de sustentação para o idoso, incluindo os cuidadores.

É importante destacar aqui que os amigos e familiares podem precisar também de acompanhamento psicológico.

Seja para lidar com o processo terminal e tratamento ou mesmo após o falecimento desse indivíduo. Porque alguns respondem o luto com raiva e negação.

Enfim, tenha como ideia central que os cuidados paliativos é garantir o bem-estar do idoso, uma melhor qualidade de vida e redução de dores.

Não se trata de tentar prolongar a vida, adiar a morte ou algo assim.

Mas sim entender a situação, oferecer o que o idoso precisa, trazer alívio e fazer este momento melhor.

Por fim, você ainda ficou com alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre os cuidados paliativos?

Comenta aqui embaixo ou aproveite e compartilhe a sua experiência com nossos leitores.

Grande abraço e até o próximo post!

Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

A doença de Alzheimer é um dos males mais conhecidos entre o público comum, com características bastante definidas e que geram uma série de dúvidas e preocupações.

Pensando nisso, o objetivo desse post, é mostrar exatamente a que se refere essa doença no quesito sintomas, cuidados e o que pode ser feito após o diagnóstico.

Boa leitura!

Sintomas do Alzheimer

Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

Para dar início a esse post, o Alzheimer é uma doença crônica neurodegenerativa.

Em outras palavras, significa que não tem cura conhecida, que envolve o sistema neurológico (cerebral) do paciente e que vai progredindo com o passar do tempo.

Além disso, essa progressão da doença pode variar de acordo com diversos fatores genéticos e ambientais, ainda que a maior parte dos casos apresente similaridades.

Mesmo que não seja exatamente uma loucura, como popularmente é chamada muitas doenças neurológicas, essa doença é uma das formas mais comuns da demência.

Como é uma doença que aparece, geralmente, na terceira idade, existem alguns sinais que acabam passando desapercebidos ou mesmo considerados normais.

Vale dizer ainda que, o mais comum, é que a doença apareça por volta dos 65 anos, mas existem casos precoce onde isso acontece entre os 30 e 50 anos.

Portanto, vamos conhecer os sintomas:

1# Os esquecimentos do Alzheimer

O avanço da idade pode fazer com que pequenos esquecimentos aconteçam, como uma lembrança vaga de algo ou de um nome.

Entretanto, o esquecimento de parte ou totalidade de um acontecimento é sinal de risco.

Ou seja, é como se aquilo tivesse sido completamente apagado da sua vida.

Por exemplo, não é como esquecer onde as chaves estão, mas o caminho a seguir ou mesmo que se tem uma chave.

2# A perda progressiva da capacidade mental

Entre os sinais considerados mais angustiantes para alguns está a perda progressiva da capacidade, geralmente iniciada de forma bastante vagarosa.

Assim, o paciente começa perdendo a capacidade de entender ou seguir indicações verbais.

Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

Mais tarde, surge a perda de capacidade de acompanhar uma história, seja ela real ou um filme, ou mesmo da vida.

Logo, são aqueles que se esquecem de dados políticos, de qual dia é ou mesmo embolam diferentes períodos de tempo.

Junto com isso tudo, vem a perda da capacidade de tomar decisões, gerenciar o dia-a-dia e finanças, entre outros.

3# Alzheimer e a perda da capacidade motora

A perda da capacidade motora costuma aparecer quando a perda da capacidade mental já está acontecendo.

Justamente por isso, é comum que o paciente já tenha um diagnóstico.

Porém, em casos raros, isso pode surgir de maneira tão lenta e em conjunto, que você ainda não sabe exatamente o que está acontecendo.

Portanto, a doença reduz a capacidade de se vestir, tomar banho sozinho, ir ao banheiro, se alimentar e assim por diante.

4# Outros sintomas

Existem ainda uma série de outros sintomas que podem ser um indicativo da doença, como por exemplo:

  • Perda da capacidade de retroceder o pensamento, para se lembrar de algo;
  • Dificuldade em executar tarefas familiares, como um jogo;
  • Perda da noção do tempo;
  • Desorientação visual e espacial;
  • Problemas na linguagem, para se comunicar;
  • Troca de lugar das coisas e esquecimentos;
  • Alterações de humor e personalidade.

É bastante comum que pessoas com a doença de Alzheimer comecem a apresentar picos de estresse, irritabilidade e raiva.

Entretanto, esse tipo de alteração pode ser entendido como algo pontual, da rotina, atrasando a identificação do problema.

Cuidados – O que fazer para melhorar a qualidade de vida desses pacientes?

Uma das duras realidades de quem é ou tem pacientes com o Alzheimer, é a certeza da progressão da doença, ainda que alguns tratamentos possam retardar isso.

Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

Desse modo, o essencial é garantir conforto, estabilidade e todos os cuidados que esses sujeitos precisam, mantendo a dignidade e qualidade de vida.

Além do mais, se trata de uma condição que afeta toda a família.

Afinal, ter um paciente com Alzheimer é um indicativo de que outros familiares podem ter, devido a carga genética, e ainda o lidar diariamente com as surpresas dos sintomas.

Logo, existem algumas coisas que você pode fazer, alguns cuidados, para garantir a melhor vivência possível:

Prepare um ambiente adequado:

Seja vivendo em casa ou em um residencial, esses pacientes precisam ter o local preparado para eles.

Logo, é preciso evitar:

  • Tapetes;
  • Pisos escorregadios;
  • Objetos que caem/quebram facilmente;
  • Objetivos/móveis com pontas ou que podem machucar;
  • Sapatos gastos.

Ao mesmo tempo, mantenha a casa sempre iluminada, tenha grades em janelas/sacadas, corrimões e aumente a altura de objetos para sentar, como vasos e cadeiras.

A ideia é manter a circulação segura e possível o máximo que der.

Alzheimer é ter pessoas que lidem com a doença:

Lidar com a progressão dos sintomas não é fácil, mas é essencial que esses idosos se sintam protegidos e acolhidos.

Por isso, eles devem ter alguém como apoio/suporte para o dia-a-dia, seja um familiar ou cuidador.

Portanto, esse ciclo de segurança deve ter pessoas tranquilas, calmas, pacientes e que entendem o problema, oferecendo soluções para o que surgir.

Evite o que causa problemas:

Entre os cuidados com o Alzheimer, está evitar situações que podem causar problemas, já que esses pacientes tendem a ficar mais sensíveis, chorosos e com picos de humor.

Para isso, atenção a:

  • Excesso de barulhos, seja crianças ou músicas;
  • Evite discussões, brigas e tons de voz altos;
  • Sempre converse olhando para o paciente;
  • Nunca faça mudanças bruscas na rotina/casa;
  • Fale de maneira tranquila;
  • Não tente discutir quando o paciente não sabe ou não se lembra;
  • Tente criar uma rotina que funcione;
  • Tenha atividades de distração, como encontros com outros idosos;
  • Sempre tenha suportes para o banho;
  • Dê tarefas que o idoso pode fazer para se sentir bem/útil.

Por fim, sempre converse com o médico que acompanha o caso, busque novas soluções, converse com outras pessoas que passam pela mesma situação e fique atento a saúde.

Enfim, você ainda tem alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre o assunto?

Comenta aqui embaixo para que eu possa ajudar você ou aproveite para compartilhar as suas dúvidas, medos e experiências.

Grande abraço e até o próximo post!

Abrir o WhatsApp
Fale pelo WhatsApp!
Olá! Fale conosco agora mesmo pelo WhatsApp!