Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

A doença de Alzheimer é um dos males mais conhecidos entre o público comum, com características bastante definidas e que geram uma série de dúvidas e preocupações.

Pensando nisso, o objetivo desse post, é mostrar exatamente a que se refere essa doença no quesito sintomas, cuidados e o que pode ser feito após o diagnóstico.

Boa leitura!

Sintomas do Alzheimer

Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

Para dar início a esse post, o Alzheimer é uma doença crônica neurodegenerativa.

Em outras palavras, significa que não tem cura conhecida, que envolve o sistema neurológico (cerebral) do paciente e que vai progredindo com o passar do tempo.

Além disso, essa progressão da doença pode variar de acordo com diversos fatores genéticos e ambientais, ainda que a maior parte dos casos apresente similaridades.

Mesmo que não seja exatamente uma loucura, como popularmente é chamada muitas doenças neurológicas, essa doença é uma das formas mais comuns da demência.

Como é uma doença que aparece, geralmente, na terceira idade, existem alguns sinais que acabam passando desapercebidos ou mesmo considerados normais.

Vale dizer ainda que, o mais comum, é que a doença apareça por volta dos 65 anos, mas existem casos precoce onde isso acontece entre os 30 e 50 anos.

Portanto, vamos conhecer os sintomas:

1# Os esquecimentos do Alzheimer

O avanço da idade pode fazer com que pequenos esquecimentos aconteçam, como uma lembrança vaga de algo ou de um nome.

Entretanto, o esquecimento de parte ou totalidade de um acontecimento é sinal de risco.

Ou seja, é como se aquilo tivesse sido completamente apagado da sua vida.

Por exemplo, não é como esquecer onde as chaves estão, mas o caminho a seguir ou mesmo que se tem uma chave.

2# A perda progressiva da capacidade mental

Entre os sinais considerados mais angustiantes para alguns está a perda progressiva da capacidade, geralmente iniciada de forma bastante vagarosa.

Assim, o paciente começa perdendo a capacidade de entender ou seguir indicações verbais.

Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

Mais tarde, surge a perda de capacidade de acompanhar uma história, seja ela real ou um filme, ou mesmo da vida.

Logo, são aqueles que se esquecem de dados políticos, de qual dia é ou mesmo embolam diferentes períodos de tempo.

Junto com isso tudo, vem a perda da capacidade de tomar decisões, gerenciar o dia-a-dia e finanças, entre outros.

3# Alzheimer e a perda da capacidade motora

A perda da capacidade motora costuma aparecer quando a perda da capacidade mental já está acontecendo.

Justamente por isso, é comum que o paciente já tenha um diagnóstico.

Porém, em casos raros, isso pode surgir de maneira tão lenta e em conjunto, que você ainda não sabe exatamente o que está acontecendo.

Portanto, a doença reduz a capacidade de se vestir, tomar banho sozinho, ir ao banheiro, se alimentar e assim por diante.

4# Outros sintomas

Existem ainda uma série de outros sintomas que podem ser um indicativo da doença, como por exemplo:

  • Perda da capacidade de retroceder o pensamento, para se lembrar de algo;
  • Dificuldade em executar tarefas familiares, como um jogo;
  • Perda da noção do tempo;
  • Desorientação visual e espacial;
  • Problemas na linguagem, para se comunicar;
  • Troca de lugar das coisas e esquecimentos;
  • Alterações de humor e personalidade.

É bastante comum que pessoas com a doença de Alzheimer comecem a apresentar picos de estresse, irritabilidade e raiva.

Entretanto, esse tipo de alteração pode ser entendido como algo pontual, da rotina, atrasando a identificação do problema.

Cuidados – O que fazer para melhorar a qualidade de vida desses pacientes?

Uma das duras realidades de quem é ou tem pacientes com o Alzheimer, é a certeza da progressão da doença, ainda que alguns tratamentos possam retardar isso.

Doença de Alzheimer – Sintomas, cuidados e o que fazer

Desse modo, o essencial é garantir conforto, estabilidade e todos os cuidados que esses sujeitos precisam, mantendo a dignidade e qualidade de vida.

Além do mais, se trata de uma condição que afeta toda a família.

Afinal, ter um paciente com Alzheimer é um indicativo de que outros familiares podem ter, devido a carga genética, e ainda o lidar diariamente com as surpresas dos sintomas.

Logo, existem algumas coisas que você pode fazer, alguns cuidados, para garantir a melhor vivência possível:

Prepare um ambiente adequado:

Seja vivendo em casa ou em um residencial, esses pacientes precisam ter o local preparado para eles.

Logo, é preciso evitar:

  • Tapetes;
  • Pisos escorregadios;
  • Objetos que caem/quebram facilmente;
  • Objetivos/móveis com pontas ou que podem machucar;
  • Sapatos gastos.

Ao mesmo tempo, mantenha a casa sempre iluminada, tenha grades em janelas/sacadas, corrimões e aumente a altura de objetos para sentar, como vasos e cadeiras.

A ideia é manter a circulação segura e possível o máximo que der.

Alzheimer é ter pessoas que lidem com a doença:

Lidar com a progressão dos sintomas não é fácil, mas é essencial que esses idosos se sintam protegidos e acolhidos.

Por isso, eles devem ter alguém como apoio/suporte para o dia-a-dia, seja um familiar ou cuidador.

Portanto, esse ciclo de segurança deve ter pessoas tranquilas, calmas, pacientes e que entendem o problema, oferecendo soluções para o que surgir.

Evite o que causa problemas:

Entre os cuidados com o Alzheimer, está evitar situações que podem causar problemas, já que esses pacientes tendem a ficar mais sensíveis, chorosos e com picos de humor.

Para isso, atenção a:

  • Excesso de barulhos, seja crianças ou músicas;
  • Evite discussões, brigas e tons de voz altos;
  • Sempre converse olhando para o paciente;
  • Nunca faça mudanças bruscas na rotina/casa;
  • Fale de maneira tranquila;
  • Não tente discutir quando o paciente não sabe ou não se lembra;
  • Tente criar uma rotina que funcione;
  • Tenha atividades de distração, como encontros com outros idosos;
  • Sempre tenha suportes para o banho;
  • Dê tarefas que o idoso pode fazer para se sentir bem/útil.

Por fim, sempre converse com o médico que acompanha o caso, busque novas soluções, converse com outras pessoas que passam pela mesma situação e fique atento a saúde.

Enfim, você ainda tem alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre o assunto?

Comenta aqui embaixo para que eu possa ajudar você ou aproveite para compartilhar as suas dúvidas, medos e experiências.

Grande abraço e até o próximo post!

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