Afasia – O que é? Tipos e como identificar – Danos

Afasia – O que é? Tipos e como identificar – Danos

A afasia é uma condição mais comum do que você pode imaginar e que traz uma série de desafios para os pacientes e familiares.

Pensando nisso, separamos aqui todas as informações que podem ajudar você a reconhecer e entender melhor essa disfunção.

Dessa forma, além de melhorar a vida de alguém, é possível reduzir as dificuldades diárias.

Seja dentro de uma casa ou dentro de uma instituição, como residenciais e hospitais.

Vamos começar?

O que é Afasia

Afasia – O que é? Tipos e como identificar – Danos

A princípio, a afasia é caracterizada como um distúrbio de linguagem.

Neste cenário, o principal desafio se refere a comunicação, algo básico no cotidiano.

De acordo com profissionais da saúde, a condição é mais comum em decorrência de alguma lesão ou mesmo de um acidente vascular cerebral, o conhecido AVC.

Além de infecções e traumatismos.

Entretanto, é possível que tenha outras causas, como alguma outra doença ou até mesmo um tumor.

Mais especificamente nos casos de tumor, é possível que o paciente só apresente a afasia depois de algum tempo.

Isso ocorre porque o crescimento do tumor causa a incapacidade na comunicação.

Ao pensarmos em uma lesão, o mais comum é quando o lado esquerdo do cérebro é lesionado.

Já que é nesta área onde estão concentradas as zonas responsáveis por falar, escrever, ler e entender.

Porém, como cada parte do cérebro possui um aspecto específico e possui diferentes funcionalidades, é possível distinguir diversos tipos de distúrbios.

Em outras palavras, existem diferentes tipos de afasia.

Inicialmente, é importante que você entenda que essa condição se refere a comunicação como um todo.

Por isso, é natural que o diagnostico seja feito a partir de uma conversa com um médico.

Nesses casos, o profissional pode ou não encaminhar para especialistas, para identificar melhor o tipo e tratamento.

Ao mesmo tempo, o diagnóstico só é confirmado depois de exames de imagem.

Como as tomografias ou ressonância.

Isso porque, é essencial entender onde está a lesão ou qual foi o problema que levou a essa condição.

Afasia – O que é? Tipos e como identificar – Danos

Importante

Existe uma porcentagem de pessoas canhotas, um terço, que possuem o lado direito do cérebro como responsável pela linguagem.

Nesses pacientes, lesões e tumores do lado direito também podem causar a afasia.

Ao todo, os especialistas afirmam que existem, ao menos, quatro partes ou áreas do cérebro responsáveis pela linguagem:

  • Broca;
  • Wernicke;
  • Área próxima a Wernicke;
  • Conexões entre todas essas áreas.

Ou seja, uma lesão ou condição em qualquer uma dessas partes pode causar algum tipo de problema na comunicação do paciente.

Tipos e como identificar

A linguagem e/ou comunicação é algo bastante complexo que, até hoje, é motivo de estudos.

Por isso, é natural que ainda existam perguntas que nem os profissionais da área sejam capazes de responder com total certeza.

Por outro lado, já é possível identificar os tipos de afasia e caracterizar cada um deles.

Assim, os dois principais tipos são:

Receptiva ou de Wernicke:

A área de Wernicke se refere a uma parte do lobo frontal esquerdo.

Sendo assim, quando essa área é lesionada de alguma maneira, os principais sinais para identificação da afasia são:

  • Dificuldade em compreender a linguagem;
  • Dificuldade em compreender a escrita;
  • A fala tem ritmo fluente e comum;
  • Frases formadas de maneira confusa;
  • Ler se torna um desafio quase impossível.

Dessa forma, é comum dizer que esses pacientes escrevem da mesma maneira como falam, algo como uma “salada de palavras”.

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Em outras palavras, a fala é fluente, mas não é compreensível.

Afasia expressiva ou de Broca:

A Broca também é uma parte do lobo frontal e os principais sinais de lesão nesta área incluem:

  • Pacientes conseguem entender o significado das palavras;
  • Os pacientes conseguem entender qual a resposta que querem formular;
  • Apresenta uma dificuldade para encontrar as melhores palavras para formular a resposta;
  • A fala costuma ser bastante lenta;
  • Enorme esforço para falar, com interrupções;
  • Quando saem, as frases fazem sentido;
  • Não há ritmo nas frases e os termos não parecem normais;
  • Dificuldade para repetir o que acabou de ser dito.

Além do mais, é muito comum que esses pacientes não consigam escrever as palavras.

No geral, podem conseguir formular as frases, mas isso pode levar muito tempo e sair de maneira lenta.

Outros tipos de afasia

Existem ainda outros tipos de afasia, que não são caracterizados como expressiva ou receptiva.

Nesses casos, os sinais não se encaixam em nenhum dos tipos apresentados.

  • Condução: quando o paciente não é mais capaz de repetir alguma frase ou palavra;
  • Anomia: afasia caracterizada pela incapacidade de lembrar ou falar o nome de objetos;
  • Global: quando o paciente perde a maior parte, quase toda, da capacidade de falar, entender ou escrever.

Geralmente, quem sofre esse tipo de condição possui mais de um tipo de afasia.

Onde um tipo costuma ser mais grave que o outro.

Danos da Afasia

Por fim, é importante destacar que iniciar o tratamento precoce é essencial para uma melhor chance de recuperação.

Além de todo o apoio familiar e comprometimento do paciente.

Entretanto, pode acontecer de não ser recuperado totalmente a capacidade de comunicação, ficando algumas sequelas.

Desse modo, existem diferentes resultados e tratamentos a serem testados, considerando cada indivíduo.

Em casos onde o paciente não recupera a habilidade mais básica, é comum o uso de suportes para a comunicação.

Nesses casos, podem ser usados placas com imagens ou símbolos, livros, blocos e outros dispositivos.

Portanto, mesmo que seja frustrante, é possível definir um meio de linguagem.

A afasia é uma condição fora do controle do paciente, sendo importante lembrar disso.

Logo, mesmo que exista a frustração, é preciso desenvolver meios de lidar com a situação, como terapia individual e familiar.

Além da participação em grupos de apoio.

Dessa forma, todos podem conviver em harmonia e conseguir superar esses desafios.

Caso ainda tenha ficado alguma dúvida, não deixe de comentar aqui embaixo para que eu possa ajudar você.

Além disso, compartilhe as suas dicas ou mesmo a sua experiência com essa condição com nossos leitores.

Não deixe de comentar o que gostaria de ver aqui na página ou respostas que tem procurado na rede.

Grande abraço e até o próximo post!

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